Archive for junho \28\-03:00 2010

Aniversários de junho

28 de junho de 2010

Vovó com netinhos

Estamos no mês de junho, o mês nos traz o inverno, as festas juninas e, a cada quatro anos, uma Copa do Mundo. Este ano a copa da África do Sul está roubando a cena mas nem ela pode ofuscar o que de mais importante junho nos trouxe. 

Chuta, Moleque!!!

Bate firme, garoto!!

Bem que a gente tentou juntar as duas coisas e até preparou a turma pra jogar futebol.  Se desse certo eles poderiam estar nos representando na África do Sul. Mas apesar do estilo não deu.  Os caras seguem jogando  só nos campos de pelada.

O que importa é que junho é mês de comemorar os aniversários desses primos todos.  Dos que quiseram ser econômicos, da que preferiu fazer as coisas direito e daquela que gosta de gente doida.

O importante é a vocação e as pessoas formidáveis que são. 

Cuida bem da neném

Nestas datas queridas vai uma mensagem especial para vocês quatro:
Feliz aniversário e muitos anos de vida!

Que vida boa!

Fotos by CariocadorioVovó com netinhos  (Rio, Jan 1989);  Chuta,  Moleque!  e Bate Firme, Garoto! (Itaguaí, Maio 1989); Cuida bem da neném (Jun 1987); Que vida boa (São Pedro D’Aldeia, Maio 1989)

Jardim Guanabara

26 de junho de 2010

Houve um tempo em que a hoje congestionada Ilha do Governador era pouco mais que um balneário do Rio de Janeiro.  Alguns tinham ali suas casas de praia e o lugar era aproveitado para clínicas de repouso pela tranquilidade que oferecia. 

Tia Wanda, que nestes tempos modernos há bastante tempo é moradora da Ilha,  gostava muito de passar temporadas na praia.  Como naquela época ainda tinham duas filhas solteiras para cuidar, meus avós tinham que se dividir para levar uma para a praia na Ilha enquanto a outra ficava no Rio para brincar o carnaval.  Ainda bem, porque foi em um desses carnavais que meus pais se conheceram e, como consequencia, cá estou eu escrevendo este artigo.  Certa feita meu tio Moacir ajudou e levou a irmã mais nova junto com a família dele.  Tia Chiquinha e a menina Carmen.  Foi então que foram tiradas algumas destas fotos, datadas de 1946, no Jardim Guanabara.


Mas não dava pra ficar o tempo todo na praia.  Aí estão eles passeando com o vovô em uma rua cheia de palmeiras imperiais que não espero  estejam por lá até hoje. Isso deve ajudar a identificar o local exatamente.  Aliás, espero que os experts em Ilha do Governador possam confirmar se estamos em uma praia do Jardim Guanabara ou alguma outra da Ilha do Governador.  


O Jardim Guanabara é hoje um bairro chique, onde estão os melhores edifícios e as mais bem cuidadas ruas da Ilha do Governador.  Infelizmente no momento a Ilha aparece como apenas uma das diversas áreas do Rio de Janeiro que estão cheias de problemas. 

Tia Wanda

Mas isso vai mudar e, embora não haja a menor possibilidade de voltar a ser um balneáreo, a Ilha do Governador será novamente um ótimo bairro para se viver.  Esperamos que  fotos como essas de metade do século passado, voltarão a ser tiradas em seus belos recantos.
Em breve voltaremos à Ilha do Governador, com mais fotos antigas neste neste espaço.

Para aqueles que gostam deste bairro, os links abaixo mostram a Ilha do Governador de ontem e de hoje.
http://fotolog.terra.com.br/ilhahoje
http://fotolog.terra.com.br/ilhadogovernador

Fotos: Jardim Guanabara, 1946 (arquivo pessoal Cariocadorio, proibida a reprodução sem autorização prévia)

Cala a Boca, Galvão

16 de junho de 2010

Não é de hoje a crescente aversão àquele que já foi o melhor narrador esportivo da televisão brasileira.  Há alguns anos os cartazes do tipo “mostra nóis, Galvão” começaram a dividir espaço nas arquibancadas com os  “Fora Galvão”.  No início, os desavisados diretores de imagem da Globo chegaram a mostrá-los ao vivo.  No pan de 2007, uma sonora vaia tomou conta da arena de esportes quando o narrador levantou-se para cumprimentar o público achando que seria ovacionado.  

“O Globo” desta terça-feira publicou em primeira página que “A expressão Cala a boca, Galvão virou febre no twitter”.  Comentários a respeito estão em duas importantes colunas do jornal.  No site da Globo tem uma matéria (aqui)  onde o locutor diz rir da corrente “cala a boca, Galvão”.   Não pode ser por acaso esta superexposição.  A poderesa empresa acusou o golpe e usa a velha tática de unir-se ao inimigo quando não se pode vencê-lo.  Pretende com isso transformar em brincadeira ou factóide, um movimento que espelha honestamente o sentimento de uma grande parcela da população.  Na sua grande maioria, público da TV Globo.    

Não creio que a tática possa dar certo porque isso não é um movimento isolado.  A aversão ao Galvão Bueno não é fabricada por pessoas despeitadas que têm inveja do profissional.  Ela está nas ruas,  nos ambientes de trabalho e é impressionante em blogs especializados em fórmula 1.  Não é para menos.  Quem acompanha este esporte percebe que o narrador da Globo mente em nome de um ufanismo desnecessário e desagradável.  Desinforma, engana, diz quase o oposto do que se está vendo na tela.  Isso é inaceitável em um jornalista.

Mas o que teria acontecido para chegar a este ponto após tantos anos de televisão e sucesso? 

Preciso nas transmissões esportivas, o carismático Galvão Bueno se destacou na TV Bandeirantes narrando partidas de futebol e a fórmula 1 no início dos anos 80.  Sua competência o levou à rede Globo onde deu sequencia à sua vitoriosa carreira, cada vez com mais poderes dentro da mais poderosa empresa de midia do Brasil.  Infelizmente em algum momento este merecido sucesso lhe subiu à cabeça e o levou a se considerar acima do bem e do mal.  Nada menos do que o show em si mesmo.  Cada vez mais consciente da sua capacidade e popularidade, Galvão Bueno passou a tratar os colegas e o próprio esporte como coadjuvantes em seu próprio espetáculo.  Não é a toa que prefere se cercar de comentários insossos de Reginaldo Leme e Falcão, que não têm a força da comunicação, e a fazer de escada o seu comentarista de arbitragem. 

Sua arrogância e auto-suficiência são sentidas pelo telespectador.  Com as TVs por assinatura  cada vez mais disseminadas, inclusive pelas gatonets espalhadas pelo país (ontem no Rio estouraram uma com mais de 30.000 clientes), o telespectador tem mais opções.  As boas narrações da SporTV e da ESPN, menos afetadas e mais atentas ao esporte em si, ajudam a fazer comparações.  Isso aumenta a percepção do quão desagradável é a participação do narrador oficial da TV Globo atualmente. 

Todos perdem com esta situação, inclusive os telespectadores. Um pouco de humildade é fundamental.  Ninguém é tão bom que não possa ser derrotado ou substituído.  Afinal, o inferno está cheio de insubstituíveis. 

Foto:  Gavião, by Ana Cotta (Flickr, Creative Commons, Julho 2008)

Copa de 86, México

5 de junho de 2010

A ADEG informa: Sai Evaristo de Macedo, entra Telê Santana. Repetia-se o técnico de 82. Chamaram os craques de 82 mas estes, já uma pouco passados, dissolveram-se em dores e lesões. Será que dá pro Zico? Acabou dando. Pessoal  bichado a parte, tudo certo, vamos pro México outra vez.

“Perá aí Renato, você não vai.  Indicisplina não se tolera neste time.”
E Renato gaúcho foi cortado na hora H.

“Então também não vou”, decidiu Leandro na hora do embarque.  Estranha solidariedade.  Melhor não tentar entender. 
Mas que idéia do Telê levar o Josimar no lugar dele. Desde quando esse cara joga bola para estar na seleção.  Mas lá foi ele.

Michel fez gol pra Espanha mas o juiz não gostou. Sócrates tava impedido mas valeu. Brasil 1 x 0. E vamos passando:  Argélia, Irlanda do Norte, 4 x 0 na Polônia e dá-le Josimar. Quem diria heim?

Lá vem a França com Platini e sua turma. 1 x 1, tá difícil. Pênalti pro Brasil; “…não, Zico não! O cara entrou agora, tá frio” … Perdeu. Disputa de pênaltis:”… assim não, Sócrates! Toma distância, Sócrates”… Não tomou. Perdeu.  Fim da Copa pro Brasil.

A Argentina de Maradona com gol de placa e outro com “la mano de Dios” venceu a Inglaterra e a pouco mais que esforçada Alemanha de Rummenigge para ganhar a copa pela segunda vez.

O México se recuperou de um terrível terremoto e fez a copa, substituindo a Colômbia que desistiu.
Foi a copa de Diego Armando Maradona.      

Fotos tiradas da Intrernet.

Ford 1951, no retrovisor

5 de junho de 2010

A tranquila praça de Nogueira, neste bucólico bairro de Petrópolis na serra do Rio de Janeiro, tem um pequeno centro cultural que funciona na antiga estação de trem.  Na praça se concentram o comércio e as atividades culturais e religiosas locais.

Estação de Nogueira

Quase sempre a grande ateração da região são a tranquilidade e o clima ameno da região serrana do Rio, onde se vai para recarregar as baterias no fim de semana.  Mas Nogueira às vezes nos propociona algumas surpresas agradáveis.  Desta vez foi este belíssimo Ford 1951 que decidi fotografar quando já havia passado por ele.

No retrovisor

 Loga atrás dele a famosa delicatessen Pão & Pão, onde confesso que jamais comprei o que o nome indica.  Só vou ali para comer empadas, entre as melhores do Rio de janeiro.  Mas pra quem quer mesmo ver o Ford 51, aqui vai uma foto mais de perto.  Parabéns ao proprietário por mantê-lo assim para a alegria de quem aprecia carros antigos.

Ford 51

 Fotos by Cariocadorio: Praça de Nogueira (Janeiro dse 2005); Ford 51 (junho de 2010)