Em 1978, durante os treinos do primeiro GP do Brasil de Fórmula 1 no Rio de Janeiro, um curioso Colin Chapman observa, de passagem, os segredos da Ferrari 312 B.
O mago da Lotus deixou a Fórmula 1 cedo demais, em 1982, aos 54 anos de idade.
O gênio criativo de Colin Chapman parecia inesgotável. Foi o criador do chassis monocoque, do primeiro carro com radiadores laterais, o Lotus 72, e dos fabulosos carros asa que foram um divisor de águas na história da F1.
Em 1978, Chapman lançou o belíssimo Lotus 79 substituindo, a partir da Bélgica, o modelo 78 que já havia vencido na temporada. O carro com efeito solo (ground effect) não deu chance para os rivais. Enquanto as outras equipes se viravam para copiar-lhe, Mário Andretti levava a Lotus ao título com facilidade.
Nesta prova no Autódromo do Rio aconteceu um lance dos mais emocinantes da F1. Emerson Fittipaldi, ao volante do Copersucar, ultrapassou a Lotus 78 de Ronnie Peterson no final do retão, para delírio dos torcedores que lotavam as arquibancadas. O segundo lugar no Rio foi o melhor de um Copersucar.
No cockpit das Lotus de Colin Chapman estiveram alguns dos grandes pilotos da história da F1: o imbatível Jim Clark, Graham Hill, Jochen Rindt, o nosso Emerson Fittipaldi, o sueco Ronnie Peterson e outros.
O prazer de ver o boné de Chapman voar nas vitórias do Emerson deixou saudades, assim como já deixa saudades o nosso Autódromo do Rio, covarde e desnecessariamente destruído por um arremedo de Jogos Panamericanos.
Fotos by Cariocadorio: GP do Brasil de Fórmula 1, Rio de Janeiro, 27 a 29 de janeiro de 1978.
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23 de agosto de 2010 às 09:54 |
Essa foi a era de ouro de F1. Acabou junto com o Senna. Hoje a pouca vergonha de deixar passar é o tiro de misericódia.
Desculpe João Carlos, sei que você é aficcionado e conhece bastante. Para mim, acabou. Nem sei quem está na frente.
E o aniversário de fotolog da Alcyone? Vi que você passou lá. Aquele povo é muito engraçado
23 de agosto de 2010 às 14:13 |
Colin Chapman era uma figura emblemática no paddock, assim como os carros que construiu, sempre inovadores. E o boné jogado para o alto é um dos símbolos da era clássica da F-1.
10 de setembro de 2010 às 19:06 |
Um cara muito emblemático…e sua morte até hj é cercada de mistérios. E são essas particularidades que fazem a diferença, como o cara que dava a chegada e balançava a bandeira com uma maestria de ballet em velocidade…acho que era na Austrália! abs