Acabáramos de vencer a Copa de 70. O Rio de Janeiro vivia uma época de franco desenvolvimento na esteira do milagre brasileiro e a praia de Ipanema era o que mais perto podíamos imaginar do paraíso. A exposição de brinquedos de plástico nas esquinas dava um colorido especial à orla do Rio.
Na fria tarde de inverno há 40 anos, a menina veste um modelito de “couro molhado”, bem na moda da época.
Não havia tanta gente na cidade e a segurança ainda não era um problema. Lá atrás o morro Dois Irmãos estava longe de ser totalmente tomado pela favela.
Enquando o austero Aero-Willys desfila tranquilo pela avenida Vieira Souto, não podia faltar o toque de esculhambação tradicional da cidade; estacionandos com duas rodas na calçada estão um karman-Ghia e uma Variant.
Se quiser um visual ainda mais antigo da Praia de Ipanema pode recuar até 1950, na foto disponível no Saudades do Rio, neste link.
Foto: Praia de Ipanema 1970, (acervo pessoal Cariocadorio, proibido a reprodução sem autorização prévia)
Tags: carioca, Fotos Antigas, Fotos de carros antigos, Ipanema, Rio de Janeiro
29 de agosto de 2010 às 12:53 |
Muito boa a foto. Era usual estacionar sobre a calçada, às vezes até com as quatro rodas.
29 de agosto de 2010 às 16:12 |
Agora sem os fradinhos (que já vão tarde) vamos ver se conguem impedir que os carros voltem ás calçadas.
29 de agosto de 2010 às 14:52 |
Genial!!!
Me lembro bem destes brinquedos de vinil na orla, sempre que íamos para a deserta Barra, nesta época.
:-))
29 de agosto de 2010 às 16:09 |
A Barra ficava longe naquela época. Hoje fica perto más é mais difícil de chegar lá.
30 de agosto de 2010 às 09:57 |
haha boa sua colocação sobre a Barra. Como são os hábitos, naquela época era natural estacionar na calçada. Lembro bem da calça de couro molhado. Acho que não tive.
A vida era mesmo mais simples, mais leve. Gostava do João Teimoso. O sonho de consumo era um grandão. Lembro que uma prima tinha uns importados. Enchiam separado, a cabeça do corpo.
E os brinquedos de corda e pilha? Eu tinha cada um incrível. Lembro de um cachorrinho que dirigia um carro conversível. Quando batia em um obstáculo, mexia com as mãos no volante e manobrava. Tinha também um pato pipoqueiro. As pipocas pulavam na caixinha. Pena que não guardei para meu museu.
Obrigada pela visita, volte sempre. A pintura, aos poucos, está ficando melhor. É tudo uma questão de treino.
3 de setembro de 2010 às 09:35 |
Olá João Carlos,
Encontrei você lá no Flog do Jorge e me lembrei que não tive mais nenhuma notícia sua… tá vivo tá bom…
Adorei esta foto da moça dos anos 70, me vi nela… saudades mil!
João, um ótimo feriadão… aliás feriadão rima com joão!!!
Rita