Vó … vem cá
Vem cá … vó
Corro, abro portas e janelas
Deixo que entre toda a primavera
Num aroma perfumado que se exala
Ei-la que surge, a criaturinha amada
Me desfaço do pranto,
Já não me sinto só
Quão sublime é ouvir
O nome de vó
Vó … vem cá
Vem cá … vó
Num alheio, dentro deste anseio
Afago seus cabelos, revoltos e desfeitos
Suas mãozinhas, as minhas entrelaçam
Vem ao meu encontro, num fervoroso abraço
Me desfaço do pranto,
Já não me sinto só
Quão sublime é ouvir
O nome de vó
Vó … vem cá
Vem cá … vó
Por Jenny,
dedicado aos netos
Foto: Jenny em Ibicuí (1950); acervo pessoal Cariocadorio, proibida a reprodução sem autorização prévia.
Tags: 1950, família, Fotos Antigas, Ibicuí, vovó
2 de novembro de 2010 às 21:34 |
Descobri a origem do seu talento.
Como ela era linda!!!!
Que poema lindo!
Obrigada por compartilhar conosco.
Mil beijus
salete
3 de novembro de 2010 às 08:32 |
Minha Querida Tia,
Quantas saudades.
Esse poema, foi um dos que ficaram em nossa mente, como uma música que toca mais nas rádios, e se torna a principal de um CD ou DVD.
Nossa tia não tinha só esse talento. Era Parapsicóloga, conhecia música e tinha uma alegria natural, representada na maneira de se vestir.
Muitas saudades.
Fui.
3 de novembro de 2010 às 09:50 |
Você sempre me emocionando e me fazendo viajar no tempo e na saudade.
6 de novembro de 2010 às 09:31 |
Parabéns à jenny pelos versos, por gostar muito de netos, como eu e pela foto.
6 de novembro de 2010 às 09:43 |
Pessoal,
A Jenny cetamente estará super feliz e vaidosa com os comentários e emoções que nos proporcionou.
6 de novembro de 2010 às 19:47 |
Boa Noite João Carlos,
A gente encontra poesias para as mães com facilidade, mas para avó é difícil, esta é uma das primeiras que leio e achei sublime, doce. Me fez lembrar da minha mãe e de seus netos, eles brigavam por causa da avó e para morar conosco.
Com não tive filhos, nunca serei avó, é claro!
Gostaria de saber quem é Jenny e o seu nome todo se você tiver porque gostaria de ter esta poesia comigo.
Um beijo,
Rita
7 de novembro de 2010 às 20:21 |
Oi Rita,
Apenas Jenny. Ela ficará feliz por você gostar da poesia e tê-la com você.
Volte sempre.
Saudações Cariocas
27 de dezembro de 2010 às 17:36 |
João Carlos
Acabo de chegar do mar onde ensinava Vicente ,meu neto de 5 anos ,a pegar jacaré de prancha ( agora é body board). Foi maravilhoso porque ele era meu álibi para ” brincar ” tambem.
A Jenny soube botar em palavras emoção dos avós
Bjs
Aparecida