O artigo “Malditos Tachões” (aqui) pretendia chamar a atenção para os perigosos tachões que dividem as pistas seletivas de ônibus na Av. Pres. Vargas, na Av. Rio Branco e outras vias do Rio de Janeiro. Os tachões danificam a suspensão do veículo, estouram pneus, quebram rodas e derrubam motociclistas. Os cones, invariavelmente deitados no chão, também são perigosos.
A ojeriza (justa, aliás) que o motorista de carros tem a motociclistas, motoboys em particular, dividiu o foco. Volto, então, ao tema para ressaltar a preocupação com o guarda de trânsito que fica no meio da avenida. Este trabalhador fica apitando, gesticulando e se desviando dos veículos que passam junto a ele, correndo alto risco de um acidente grave. Independente de alguém achar que isso melhora o tráfego, não vale a pena dar chance ao azar.
Se acontecer uma tragédia, quem será o culpado? O motorista, o próprio guarda ou quem mandou ele ficar ali no meio da rua? Parece óbvia a resposta. E se a decisão de ali ficar é do próprio guarda, a culpa é de quem não o orientou para não fazê-lo.
Já convivemos com lavadores de pára-brisa, pedintes, vendedores de todos os tipos, jornaleiros (veja aqui) e problemas demais nas caóticas ruas da cidade. Não precisamos que os responsáveis pelo trânsito acrescentem mais alguns. A prefeitura já anunciou a retirada dos tachões. Que tal tirar o guarda do meio do caminho?
Fotos by cariocadorio: Av. Rio branco, abril de 2012