Uma geração de jogadores de futebol, que com todo o mérito nos tornou um povo de “mascarados”, vem se despedindo de nós. Esta semana Hilderaldo Luís, o Bellini, capitão de 1958, partiu ao encontro dos colegas Gilmar, Djalma, Nilton Santos, Garrincha (o segundo maior jogador de todos os tempos para desespero de Maradona) e outros.
Pelé, o caçula da turma, Zagalo e alguns mais seguem firme conosco. Que seja por muito tempo.
Bellini foi o primeiro a erguer a taça Jules Rimet sobre a cabeça. Símbolo maior da conquista de 1958 na Suécia, este gesto foi desde então repetido por todos os campeões do mundo. Nosso capitão foi homenageado com uma estátua na entrada principal do Maracanã. A estátua do Bellini passou a ser o ponto de encontro dos torcedores que combinavam assistir juntos as partidas no antigo Maracanã.
A gente se encontra na estátua do Bellini…
Naqueles tempos de um Rio de Janeiro mais tranquilo, a estátua do Bellini era o ponto de encontro entre as zonas norte e sul mesmo quando não se tratava de ir ao Maracanã.
Na foto, a equipe carioca de basquete infantil de 1969 junto à famosa estátua antes de iniciar a viagem de ônibus para Feira de Santana na Bahia. Lá disputaríamos o campeonato brasileiro de seleções. Mas esta é outra história. Qualquer dia eu conto.
Ao Bellini e seus capitaneados, o agradecimento de uma geração que, graças a eles, cresceu campeã do mundo.
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16 de maio de 2014 às 14:14 |
[…] A copa da Suécia é a pimeira da qual se tem grandes lembranças. Os dribles de Garrincha, o chapéu do Pelé dentro da área, o choro do rei ao final e a imagem de Bellini levantando a taça são apenas algumas destas imagens inesquecíveis. Aliás, este gesto do Bellini inspirou a estátua em frente ao Maracanã (clique aqui para ver). […]