Archive for the ‘História’ Category

Independência ou Morte

7 de setembro de 2016
"Independência ou Morte", 1888, de Pedro Américo

“Independência ou Morte”, 1888, de Pedro Américo

O prazer mórbido que tem o brasileiro em se desmerecer parece interminável.

Após as partidas contra o Equador e a Colômbia, comentaristas da mesa redonda da ESPN pareciam procurar “uma desculpa” para as vitórias.

Na CBN um participante do “hora de expediente”, um programa de 3 minutos de duração, fez questão de citar, detalhe por detalhe, que tudo no quadro de Pedro Américo era uma mentira. Nada sobre celebrar a independência do Brasil neste Sete de Setembro.  Aliás o que mais faz o trio daquele programa é enaltecer a cultura estrangeira e ridicularizar a brasileiro.

O fato de ser o quadro uma representação livre e certamente irreal do ocorrido é irrelevante.

Todas as nações tem o seu imaginário montado em cenas não necessariamente fruto de um sério documentário jornalístico.  Há sempre uma dose de ufanismo que dá sentido de união aos seus cidadãos. Aqui não, somos sempre tentados a acreditar ou mesmo preferimos acreditar na versão que desmereça um feito nacional.  Se dissermos que Pedro I estava bêbado e fazendo cocô atrás da moita todo mundo acredita.

Não tem chance de progredir um país que se desacredita a cada momento histórico. Que valoriza cada coisa estrangeira em detrimento do que o seu povo faz.  Isso só é conveniente para os que preferem a eternização do país de coitadinhos que veementemente recuso-me a acreditar que somos.

Foto:  http://commons.wikimwdia.org

Os três Volumes de Machado de Assis

27 de dezembro de 2015
Obras Completas

Machado de Assis, Obra Completa em 3 volumes

A nova casa é, digamos, “vintage” e guarda interessantes surpresas. Mobília, plantas, objetos de decoração, livros… tudo impregnado de memórias.  A coleção de três pequenos volumes “Machado de Assis, Obra Completa” me chamou a atenção desde o início. Minhas poucas incursões pela literatura, coisa que tardiamente lamento, me ensinaram Machado de Assis. Inesquecível o impacto de “O Alienista”.

Entre o conserto de um chuveiro, o sonho de uma obra na casa, um olhar perdido em uma planta do jardim, abri uma Hofbräu, presente do João (ou do Luiz?), e me dediquei a examinar a coleção.  Estão quase em perfeito estado as mais de mil páginas de cada um dos bem encadernados livrinhos. Li um pouco das crônicas no terceiro volume, um prazer mais que previsível.  De volta ao volume I, outra surpresa:  a nota fiscal datada 3/3/78. Com desconto ficou em Cr$ 1.600.00; não era pouco mil e seiscentos cruzeiros em 1978.

Levarei muito tempo para ler pequena parte desta relíquia.

Começo a perceber os mil tons de verde da densa vegetação lá fora. Uma ruidosa maritaca faz as vezes de galo da madrugada, talvez a mesma que cuspiu no meu ombro ontem a tarde.

Foto by Cariocadorio; “Os três volumes”

PS; antes que eu me esqueça… “vintage” é o cacete.

A Fábula da Vespinha

18 de dezembro de 2015
A Vespinha

A Vespinha

Marcello Senna fazia a barba quando percebeu no espelho uma vespinha que sobrevoava sua careca. Apenas espantou o inofensivo inseto que foi se acomodar na luminária. Mas não tolerou um segundo voo mais próximo. Com um tapa certeiro o fez cair dentro da pia. Molhada, a vespinha tentou subir pela pia mas foi arrastada pelo redemoinho provocado pela torneira aberta por Marcello. Seguro de que o infame e ousado inseto havia descido irrecuperavelmente pelo ralo, Marcello Senna continuou sua rotina matinal.

Minutos mais tarde voltou ao banheiro. Para sua surpresa, lá estava a vespinha, se arrastando pela louça da pia e cumprindo seu dever de perseguir a vida enquanto as forças permitissem.

A cena fez Marcello Senna pensar mil coisas em um instante. Com um papel resgatou o inseto e o colocou na mesinha da varanda. A vespinha girou um pouco tonta e coçou as costas com as patas traseiras. Marcello percebeu quando se lhe abriram as asas já secas. Na terceira tentativa a vespinha alçou voo e sumiu da sua vista, segundos depois de se deixar capturar pela câmera do iphone.

Salva pelo seu próprio algoz, a vespinha cumpriu sua missão de seguir vivendo. Cumprira também a missão de lembrar ao Marcello alguns valores relativos a poder, tolerância, persistência e respeito à vida.

Moral da história:… não tenho certeza, fica a seu critério.

Copa da Alemanha, 1974

2 de junho de 2014

A  primeira copa ao vivo e a cores não trás boas lembranças.  Fazia frio no Rio de Janeiro e eu enrolado na faculdade. Não havia meios de aprender Cálculo III.  A matéria já era difícil e o professor não ajudava.  O grande time de 70, envelhecido e mal renovado, também não.  O astro Rivelino parecia um possesso e a esperança PC Caju estava mais preocupado com o Olimpique de Marseille.

Tinha que estudar muito e, com a bola rolando na Alemanha, quem conseguia se concentrar?  Era derivada pra todo lado, um jogo atrás do outro, integral de linha, de superfície, de volume de jogo pífio e toda a turma em prova final.  Eu até que vinha bem, jogando na retranca do Zagalo. Precisávamos de 3, o Brasil contra o Zaire e eu na final. Foi o que deu; pra mim na prova e pro Brasil, com um gol do Valdomiro no finzinho.  Eu passava de semestre e o Brasil pra fase seguinte. Ambos raspando…

Ganhamos da Argentina, o que é sempre bom, mas a Holanda nos deu um passeio memorável.  O “Carrossel Holandês” talvez tenha sido a maior novidade de todos os tempos em copas do mundo.  Ninguém jogou parecido com aquele time nem antes nem depois.  Ainda amargaríamos mais uma derrota, agora para o bom time da Polônia. Quarto lugar.  Triste.

A Laranja Mecânica de 1974

A Holanda de Cruiffy e Neskens assombrou o mundo mas o título ficou com a Alemanha do grande Beckenbauer. No pódio só países daquela região da Europa.

Começava um período sombrio na história do futebol brasileiro.  Só nos restava torcer pelo segundo título mundial do Emerson Fittipaldi e para que Cálculo IV não fosse tão difícil. Assim foi.  E 1974 trouxe alegrias no final.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos:  fotos obtidas da internet.

Copa do México, 1970

1 de junho de 2014

Ao contrário de 1966 o Brasil teria uma equipe definida bem antes da copa.  “Só feras“, garantiu o treinador.  E as feras do Saldanha foram o início de uma campanha vitoriosa.
O 1 x 0 sobre o Paraguai no Maracanã lotado em 1969 carimbou o passaporte brasileiro para o México.

O caminho da seleção até o México estaria repleto de polêmicas. Nesta época o Brasil aprendeu o que é descolamento de retina, que Pelé estava velho que Garrastazu convocava jogador e que, como já sabíamos, celacanto provoca maremoto.

Enquanto a seleção treinava no campo do Fluminense, a garotada de Laranjeiras corria atrás dos autógrafos. Alguns ficaram registrados nesta tabela, inclusive o de um tal de Edson.

Autógrafos de 70

O fato é que chegamos ao México com Zagalo no comando e cheios de desconfiança daquela que depois provaria ser a melhor seleção de todos os tempos. Só se falava no futebol força europeu. Os brasileiros não estariam preparados para vencer aqueles que tinham saúde de vaca premiada.  Na primeira fase teríamos que enfrentar  3 europeus, inclusive a Inglaterra, campeã do mundo. Era realmente um grupo difícil.

Pela primeira vez o Brasil se deslumbrava com uma transmissão de copa do mundo ao vivo na televisão. E assistimos o tcheco Petras fazer o primeiro gol sobre nós.  Ao vivo pudemos ver os gols que o Pelé não fez: o chute do meio de campo que passou raspando e o drible sem tocar na bola sobre Masurkievsky, goleiro do Uruguai.  Vimos a trama, inciada por Tostão caído no chão,  que resultou no 1 x 0 sobre a Inglaterra e a classificacão para as oitavas-de-final. Vimos um show inequecível da arte de jogar futebol.

Tabela da Copa do México

Na seqüência foram dois sul-americanos.  Peru e Uruguai.  Vinte anos depois o Uruguai.  Foi um jogo tenso pelo seu histórico embora a superioridade brasileira fosse flagrante. A coisa teria ficado complicada se Clodoaldo não empatasse no finzinho do primeiro tempo. É engraçado que nem mesmo a vitória sobre o Uruguai serviu como revanche para a tragédia de 50.  Na outra semi-final, alemães e italianos se degladiaram até a exaustão com vitória dramática para os italianos na prorrogação. Azar deles.

A final decidiria a sorte da Copa Jules Rimet. Ambos com duas copas conquistadas, Brasil ou Itália levaria a taça definitivamente para casa.  A final assistida por “90 milhões de brasileiros” teve lances emocionantes e foi ponteada por gols belíssimos, como o último do saudoso Carlos Alberto fulminando o arco italiano depois de o ataque inteiro tocar bola.   Os mexicanos, que trataram o Brasil como nenhum outro povo faria, pareciam tão felizes como nós.


O Brasil, incontestavelmente o melhor no México,  levou a taça Jules Rimet  que deveríamos orgulhosamente guardar para sempre. Infelizmente alguém a derreteu e ficou com o ouro.  Hoje o que temos é uma réplica.

Médice com a Taça

A ditadura militar soube tirar proveito desta conquista.

A propaganda ufanista e o caminhão de dinheiro que inundou o país sustentavam o milagre brasileiro. As décadas seguintes foram de inflação galopante, dívidas estratosféricas, estagnação econômica, uma crise social e moral sem tamanho e um jejum de 24 anos sem copas do mundo.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos: tabela da copa, arquivo Cariocadorio; fotos obtidas da internet.

Copa do Chile, 1962

22 de maio de 2014

A copa de 1962 nos lavou de vez a alma. 
Em 1959, um ano após conquista da Jules Rimet na Suécia, o Brasil seria campeão mundial de basquete no mesmo Chile que nos veria levar a Taça pela segunda vez . 
Maria Ester Bueno conquistava um título após o outro, incluindo vários em Wimbledon.  

Estávamos nos livrando por completo do complexo de cachorro vira-latas.    

Brasília era o símbolo de um novo país, capaz de criar cidades no meio do nada. A Bossa-Nova conquisava o mundo e a indústria brasileira estava em crescente desenvolvimento.   O Brasil já podia fabricar os seus próprios carros e, pasmem, mamadeiras para alimentar seus futuros jogadores de futebol, artistas e políticos. Estes, porém, sempre preferiram mamar em tetas mais nutritivas.      

A Mamadeira e a Taça

A prova está aí, nesta tabela patrocinada pelas mamadeiras EVEN, feitas em vidro siliconisado (seja lá o que isso for) e oferecida pela Farmácia Brasil, situada na Rua Dona Romana no Lins de Vasconcelos . 

Nossa tabela cor de rosa tem uma história.  Antes do início do torneio, minha mãe preencheu a lápis o lugar de “campeão do mundo” : Brasil … e deu certo. 

Na luta européia os países do Leste levaram a melhor:  4 seleções da cortina de ferro chegaram às oitavas-de-final. Duas passaram às finais onde acabaram se dando mal contra os sul-americanos.  O Chile fez bonito em casa, chegando em terceiro.  

Tabela da Copa de 62 – Clique para ampliar

Garrincha no Chile

Sem Pelé, que se machucou no primeiro ou segundo jogo, restou ao Brasil contar com a maestria de Garrincha. O “Anjo das Pernas Tortas” foi o dono da Copa de 62. Bateu faltas com precisão, driblou como nunca e fez até gol de cabeça, coisa que os russos juravam que ele não sabia fazer. Nilton Santos foi fundamental ao malandramente evitar um penalti contra a Espanha.  Zito comandou o meio de campo para que Vavá fosse nosso artilheiro.

Mas nossa lua-de-mel com a história teria vida curta.  Se nos esportes era tempo de festas, na política o país já sentia os efeitos de um mundo dividido. Veio o golpe militar de 64 e, em 1966, uma copa inglesa pra brasileiro esquecer. 

A história das copas por Cariocadorio:
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Fotos: Tabela da copa, arquivo Cariocadorio; as demais, fotos obtidas da internet.

Copa da Suécia, 1958

16 de maio de 2014

Aos 3 anos de idade, eu não estava nem aí pra copa do mundo. Mas para os brasileiros que sofreram a final de 50 no Maracanã,  estava mais do que na hora de vencer uma Copa do Mundo.

Tabela da Copa de 58 – Capa

Anos mais tarde, fiquei vidrado ao encontrar esta tabela da Copa da Suécia, guardada pelo meu irmão. A tabela foi distribuída pela Contigráfica, uma tradicional papelaria de Laranjeiras.  Jogo após jogo, minha mãe foi preenchendo o  resultado dos jogos e anotando as seleções das quartas-de-final, da semi e da final.

Tabela da Copa de 58 - Resultados

Tabela da Copa da Suécia. Clique para ampliar.

A copa da Suécia é a primeira da qual se tem grandes e felizes lembranças. Os dribles de Garrincha, o chapéu do Pelé dentro da área e o choro do rei ao final são algumas destas imagens inesquecíveis.  O gesto do capitão  Bellini levantando a taça tornou-se um ícone dos campeões das copas e inspirou a estátua em frente ao Maracanã (clique aqui para ver).

O choro do rei

A guerra fria ia de vento em popa.  Duas nações da cortina de ferro, Rússia e Iugoslávia, chegaram até às oitavas-de-final mas ficaram por ali mesmo.   Desde pequenos nos acostumamos a ver a Iugoslávia, que já não existe,  como uma referência em esportes.  Nas copas mais recentes pouco apareceram os países do leste europeu. As coisas mudaram muito nestes últimos sessenta anos.

O caminho brasileiro até o título não foi tão fácil como fazem parecer os 5 x 2 contra França e Suécia.  O Brasil sofreu com a Inglaterra e teve que lutar muito para superar  a seleção dos empates, País de Gales, com um sofrido 1 x 0. Estes caras nunca mais apareceram nas copas.

A vitoriosa geração de 58 vai se despedindo de nós. A cada Copa temos menos deles para homenagear em vida.
Até a Contigráfica se foi … Pouco após a copa da África do Sul ainda continuava no mesmo lugar, fornecendo material escolar a gerações de estudantes de Laranjeiras, particularmente os do Liceu Franco-Brasileiro, como o meu irmão naquela  época e eu, anos mais tarde.  Mas seu tempo também passou. Clique aqui para ver sua história.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos: tabela da copa, arquivo Cariocadorio; Bandeira da Suécia e O Choro do Rei, fotos obtidas da internet.

Minha história das Copas do Mundo

14 de maio de 2014

A cada quatro anos, nesta época, os canais de esporte se fartam de apresentar a história das copas do mundo. Filmes oficiais, clássicos das Copas, reportagens e por aí vai.  Tudo bem ver pela enésima vez o gol que o Pelé não  fez contra o Uruguai em 70, os dribles do Garrincha em 58 e o pênalti que o Baggio bateu pra fora em 94.  Mas o que dizer da fatídica final na França e dos gols do Paolo Rossi em 82?

Cada um tem suas preferências e sua própria história das copas do mundo.  Qual é a sua história? Onde é que você estava na final da Copa de 70?  Essa é fácil, mas na final de 86 fica mais difícil lembrar.  Aqui vai a versão do Cariocadorio.

Comecemos pela Copa de 50.  Para mim é aí que começa a história das copas apesar de que em 50 eu não fosse nem um lampejo de luxúria nos olhos dos meus pais. Mas não dá pra deixar de falar da grande catástrofe nacional: o Maracanazo.  Parece que foi ontem.

Maracanã, Jun/50

O palco foi este que aparece na foto, quase pronto para maltratar os brasileiros, vivos ou mortos, que contavam celebrar uma grande vitória.  A formidável campanha que nos iludiu com esta certeza teria sido a causa da derrota para o Uruguai na final.  Meu pai conta como foi a goleada sobre a poderosa Espanha da época, com o povo cantando nas ruas “eu fui às touradas de Madri” (clique para escutar com Carmen Miranda).

O goleiro Barbosa, injustamente lembrado como o símbolo desta derrota, sofreu por toda a sua vida.  Criminosos cumprem a suas penas (ou parte, ou apelam para a OEA como alguns mensaleiros) e depois ficam livres.  Barbosa não, sua pena foi perpétua e ele carregou até o túmulo nossa catástrofe nacional.

Copa de 54, Suiça

Em 1954, na Suíça, o Brasil ainda sofria as conseqüências da derrota anterior e caiu diante do (quase) invencível esquadrão húngaro.  Este, o grande favorito, foi derrotado na final pelos alemães, que conquistaram o seu primeiro titulo na base da tecnologia, perseverança e do cansaço dos adversários.

Faltavam então apenas quatro anos para o Brasil se livrar do complexo de cachorro vira-lata.

Pensamento de quem está ficando velho:  “Por que será que antigamente levava tanto tempo entre copas e hoje mal acaba uma e já começa a outra?”

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos: Maracanã, Jun/50, (by Kléber, acervo pessoal Cariocadorio; proibida reprodução sem autorização prévia); Bandeira da Suiça (internet, open 4 group, downloads)
Nota: post reeditado com pequenas alterações. 

A estátua do Bellini

21 de março de 2014
A estátua do Bellini, 1969

A estátua do Bellini, 1969

Uma geração de jogadores de futebol, que com todo o mérito nos tornou um povo de “mascarados”, vem se despedindo de nós.  Esta semana Hilderaldo Luís, o Bellini, capitão de 1958, partiu ao encontro dos colegas Gilmar, Djalma, Nilton Santos, Garrincha (o segundo maior jogador de todos os tempos para desespero de Maradona) e outros.

Pelé, o caçula da turma, Zagalo e alguns mais seguem firme conosco.  Que seja por muito tempo.

Bellini foi o primeiro a erguer a taça Jules Rimet sobre a cabeça. Símbolo maior da conquista de 1958 na Suécia, este gesto foi desde então repetido por todos os campeões do mundo.  Nosso capitão foi homenageado com uma estátua na entrada principal do Maracanã.  A estátua do Bellini passou a ser o ponto de encontro dos torcedores que combinavam assistir juntos as partidas no antigo Maracanã.

A gente se encontra na estátua do Bellini

Naqueles tempos de um Rio de Janeiro mais tranquilo, a estátua do Bellini era o ponto de encontro entre as zonas norte e sul mesmo quando não se tratava de ir ao Maracanã.

Na foto, a equipe carioca de basquete infantil de 1969 junto à famosa estátua antes de iniciar a viagem de ônibus para Feira de Santana na Bahia.  Lá disputaríamos o campeonato brasileiro de seleções. Mas esta é outra história. Qualquer dia eu conto.

Ao Bellini e seus capitaneados, o agradecimento de uma geração que, graças a eles, cresceu campeã do mundo.

Petrópolis Golf Clube, em 2 tempos

28 de dezembro de 2013

Fundado em 1938, o Petrópolis Golf Clube está localizado em Nogueira, a 25 Km do centro de Petrópolis e a 90 Km da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro.  A beleza natural e o clima ameno da região fazem do clube um paraíso para jogadores de golfe e uma ótima opção para aqueles que pretendem começar no esporte.

Este belíssimo clube serve de plataforma para mostrar os contrastes que o tempo traz.

PGC, Estacionamento em 2013

Petrópolis Golf Clube – 2013

Petrópolis Golf Clube - circa 1950

Petrópolis Golf Clube – 1953

Sede do PGC, 2013

Sede do PGC, 2013

Sede do Clube, 1953

Sede do Clube, 1953

Fotos antigas obtidas no site do clube (aqui):  
Fotos atuais by Cariocadorio.