Archive for the ‘Política’ Category

O Cinto de Segurança e o Futuro do Brasil

21 de maio de 2017

Entrar no carro e colocar o cinto de segurança é quase automático.

Mas não foi sempre assim. Só em 1994 o cinto passou a ser obrigatório no Brasil.  Apesar de sua capacidade de salvar vidas, somente após muita propaganda e, principalmente, multas para infratores, o cinto passou a ser efetivamente usado. Hoje a maioria se sente nu sem ele no carro. Já está no DNA, os jovens nem sabem o que é não usar.

Não nascemos sabendo viver em harmonia, respeitando leis e os demais.  É preciso educar e disciplinar.  E isto não se faz com excesso de bondade e tolerância. É preciso punir, rigorosamente se necessário, por um bem maior.

Minha esperança, minha ambição, é que a história recente do cinto de segurança se repita em Brasília.  Para isso será necessário tolerância zero com o inaceitável, punições exemplares aos que cometem estes crimes que se traduzem na falência moral da sociedade brasileira e nos enchem de vergonha.

Um dia alguma geração de brasileiros fará o correto simplesmente porque é assim que se fazem as coisas.

Palácio do Planalto

Foto by Cariocadorio; Braília, 2016

Independência ou Morte

7 de setembro de 2016
"Independência ou Morte", 1888, de Pedro Américo

“Independência ou Morte”, 1888, de Pedro Américo

O prazer mórbido que tem o brasileiro em se desmerecer parece interminável.

Após as partidas contra o Equador e a Colômbia, comentaristas da mesa redonda da ESPN pareciam procurar “uma desculpa” para as vitórias.

Na CBN um participante do “hora de expediente”, um programa de 3 minutos de duração, fez questão de citar, detalhe por detalhe, que tudo no quadro de Pedro Américo era uma mentira. Nada sobre celebrar a independência do Brasil neste Sete de Setembro.  Aliás o que mais faz o trio daquele programa é enaltecer a cultura estrangeira e ridicularizar a brasileiro.

O fato de ser o quadro uma representação livre e certamente irreal do ocorrido é irrelevante.

Todas as nações tem o seu imaginário montado em cenas não necessariamente fruto de um sério documentário jornalístico.  Há sempre uma dose de ufanismo que dá sentido de união aos seus cidadãos. Aqui não, somos sempre tentados a acreditar ou mesmo preferimos acreditar na versão que desmereça um feito nacional.  Se dissermos que Pedro I estava bêbado e fazendo cocô atrás da moita todo mundo acredita.

Não tem chance de progredir um país que se desacredita a cada momento histórico. Que valoriza cada coisa estrangeira em detrimento do que o seu povo faz.  Isso só é conveniente para os que preferem a eternização do país de coitadinhos que veementemente recuso-me a acreditar que somos.

Foto:  http://commons.wikimwdia.org

Futebol e sociedade

8 de fevereiro de 2015

150208 sub20A participação do Brasil no sul-americano de futebol sub-20 reflete o momento da sociedade brasileira. Nossos jovens atletas, a maioria peças importantes em seus clubes, foram amplamente superados pelos rivais. Derrotas claras para Argentina, Uruguai e Colômbia, em todas as partidas que valiam alguma coisa.

Perdemos até nas vitórias. Quando não no placar, perdíamos no comportamento, no “fair-play” (…é o cacete), na inteligência emocional. Nossos jogadores aliavam a burrice à falta de caráter e à irresponsabilidade ao dar entradas covardes nos adversários aos 45 do segundo tempo, com o jogo decidido. Cartões amarelos e expulsões explicáveis apenas pelo instinto perverso de rapazes mal formados moral e psicologicamente.

E que dizer do técnico Gallo igualmente expulso de campo pelo juiz no final de uma partida? Incapaz de conduzir estrategicamente uma equipe ao jogo coletivo, à prática sadia do esporte. Incapaz de transmitir equilíbrio emocional a atletas perdidos em campo. Deixo o pífio desempenho técnico e tático para avaliação de quem entende disso.

Foi patético ver nossos fortíssimos atletas serem envolvidos pelos pequenos colombianos e argentinos. Superados pelos esforçados uruguaios. Um bando de pseudo-estrelas tentando resolver sua própria vida em vez de contribuir para o coletivo.

Estava em campo o Brasil que estamos formando. Fruto da tolerância às transgressões, da prevalência do indivíduo sobre o coletivo. Uma sociedade que busca objetivos pequenos e efêmeros em detrimento de conquistas maiores e perenes.

A Igreja Católica e o Vermífugo Fahnestock

28 de setembro de 2014
Frente e verso

Frente e verso

Naquele tempo não havia internet, televisão nem mesmo rádio. Como faziam os fabricantes para anunciar seus produtos?

Certamente através dos jornais, revistas e anúncios em cartazes e espaços públicos. Os santinhos no baú de fotos da família revelaram uma forma de propaganda que eu não esperava. No início do século passado a igreja católica tinha tanta influência que até os santinhos vendiam.

Cem anos depois o que se vê é o maior país católico do mundo se tornando evangélico. A igreja católica pouco a pouco perde influência. Seu lugar vai sendo ocupado por pastores que, com suas igrejas e franquias, se aproximaram do povo suprindo suas carências espirituais.

Em quantas eleições teremos um pastor (a) presidente?

 

Ilustração: santinho do baú da família

 

Proclamação da República

15 de novembro de 2013

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Mamãe jamais teve dúvida com respeito a certas coisas: “luta de boxe é tudo marmelada” e “rico não vai pra cadeia” estavam entre suas mais firmes convicções.  Brigamos muito por causa disso.  O tempo me mostrou que ela, no mínimo, acertou muito mais do que eu.

Se minha mãe ainda estivesse entre nós, hoje, neste 15 de novembro de 2013, talvez eu pudesse ter um momento de vitória nesta discussão de toda vida.

“Hoje comemoramos o 124º aniversário da Proclamação da República. A origem da palavra República nos ensina muito. A palavra República vem do latim e significa ‘coisa pública’. Ser a presidenta da República significa exatamente zelar e proteger a ‘coisa pública’, cuidar do bem comum, prevenir e combater a corrupção”.

Presidente Dilma

 “Viva o PT”.
“Considero-me preso político”

José Genoíno

“Não importa que me
tenham roubado a liberdade: continuarei a defender por todos os meios ao meu
alcance as grandes causas da nossa gente, ao lado do povo brasileiro,
combatendo por sua emancipação e soberania”

José Dirceu

As palavras da Presidente vão ao encontro dos anseios da população.  Enquanto isso, os criminosos procuram desvirtuar a verdadeira razão de sua condenação.  Procuram se mostrar como vítimas e perseguidos políticos… Mas durante o seu próprio governo?

Banqueiros, empresários, presidente de partido e o chefe do gabinete civil do governo Lula estão a caminho de ver o sol nascer quadrado.  Isto é uma grande novidade neste país. Felizmente o ex-presidente Lula não sabia do que estava sendo tramado nos bastidores do seu governo. Talvez ele pudesse ser envolvido nesta situação, o que seria altamente constrangedor para o povo brasileiro.

E mais uma vez, 15 de novembro é um dia histórico no Brasil.
Estaremos diante de um marco contra a seletividade do sistema prisional brasileiro?
Será que finalmente minha mãe, de onde estiver, verá uma razão para duvidar de suas próprias convicções?

Imagem obtida na internet.

A iraquização do Brasil

29 de junho de 2013

130628 tomorrow bel t meSucedeu em um Cabaret, pouco antes da metade do século passado. Enquanto um grupo de jovens nacionalistas cantava tomorrow belongs to me,no idioma de Beckenbauer, um velho pensava quietinho com os seus botões:
“Essa porra não vai dar certo”, no mesmo idioma. 
Deu no que deu. A coisa foi tão feia que o velho nem teve coragem de dizer:
“Habe Ich nicht gesprochen?”

Dá pra ficar preocupado quando a gente observa recentes escolhas tupiniquins.
Diga-me com quem andas e dir-te-ei quem és.
Optamos por fazer amizade com uns tipos que têm futuro mais do que incerto. Como se não bastasse, estão mais para amigos da onça, pois só fazem nos passar a perna. Sobretaxam nossos produtos, dão calote, tomam nossas empresas, são parceiros em refinarias mas só nós que botamos dinheiro…
Que vantagem o Brasil leva com isso? 

O pior é que nos servem de exemplo.  O Executivo sonha com a argentinização do Brasil, doido para acabar com a liberdade de imprensa e com quem possa investigar suas ações.  

São também vários os seguidores bolivarianos, por quem nossa política externa nutre simpatias explícitas. O mensalão foi uma ótima ideia para a tão almejada venezuelização do país. E hoje, será que o racha maniqueista pobre x rico, bem x mal, não é interessante para um governo questionado nas ruas?

E tá rolando uma PEC que faz a 37 ruborizar. A PEC 99/11 está a dois passos do paraíso. Ela dá a entidades religiosas o direito de propor ação direta de inconstitucionalidade ou de constitucionalidade ao Supremo (STF). Se a proposta de mexer no status de estado laico deste grande país ganhar no tapetão, estaremos acelerando a iranização do Brasil.
Vai ser ótimo para quem acha legal apedrejar adúlteras.  Que tal?

130628 mesopotamia0Ao mesmo tempo em que se tenta impedir o preconceito por decreto, vivemos um momento de intolerância e radicalização pouco comuns. Basta lembrar do Newton, aquele da maçã, para perceber o risco que corremos de viver para ver a mesopotamização do Brasil, com consequências de dimensões iraquianas.

Cada um quer um pedaço de tomorrow pra chamar de seu, sem fazer questão de uma ideologia para viver. Este cenário tem uma coisa que remete ao tal Cabaret: o pensamento do velho bávaro. 
“Essa porra não vai dar certo”, em bom brasileiro.  

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Fotos: partitura de “Tomorrow Belongs to me” site http://www.sheetmusicplus.com/look_inside/19410442
Para ver a cena de Cabaret  e ouvir a música clique aqui.
Mesopotamia, foto obtida na internet

Hora de voltar ao trabalho

22 de junho de 2013

A mensagem está dada.
Embora a presidente tenha fingido não entender direito, ficou claro que estes que ela disse estar chamando para negociar não representam legitimamente aqueles que foram para as ruas nem mesmo os que ficaram em casa.

Espero que a turba política tenha entendido um pouco e comecem a desmontar o circo de deboches que se tornou o congresso.  Quanto mais odiado, mais controverso, mais impróprio para a função, mais certo chegar ao cargo.  É assim que condenados no STF continuam com o mandato, pastor defende os direitos humanos da Igreja dele, Renan se protege de seus crimes e comissão de ética tem gente que foi repudiada por não tê-la.  Muito piores são os que os levam a estes postos. 

Se insistirem neste momento, trabalhadores, estudantes e pessoas comuns em geral, correm o risco de servir de massa de manobra, se é que não já serviram.  

Grupos organizados utilizam as manifestações para seus próprios interesses. Mesmo legítimos, podem não ser exatamente os mesmos dos que estão ali engrossando as manifestações.  Há muito mais do que vinte centavos, PEC 37, cura gay, corrupção e fora Renan sendo colocado em pauta.  Coisas que passam longe do entendimento da maioria, na qual me incluo.

Sem falar na proteção que as manifestações promovem para vândalos, bandidos e ladrões vulgares.

É hora de voltar ao trabalho.

Sem partido!

21 de junho de 2013

Nas manifestações pelo Brasil afora destaca-se, entre tantas mensagens importantes, o repúdio a tudo que corrói as bases da democracia nacional.  O símbolo maior deste repúdio foi a intolerância ao uso do movimento por partidos políticos e sindicatos.  Os gritos de “sem partido”  que escutamos nas ruas mostram que a população considera que os atuais partidos políticos, base da democracia, não nos representa legitimamente. 

SEM PARTIDO !!!

SEM PARTIDO !!!

Estrutura alguma resiste muito tempo quando tem a sua base comprometida.  Que os partidos entendam esta mensagem de que é hora de trabalhar pelo coletivo mais amplo e não apenas para seus interesses mais próximos, muitos destes carentes de um mínimo de moralidade.

Por outro lado, que a triste ação de uma minoria de vândalos e bandidos, sem compromisso  algum com a democracia e o interesse público, não macule a representatividade deste movimento. Para a midia e para o interesse de muitos é fácil chamar a atenção para imagens de depredações e violência.  Vende muito mais que o lado pacífico do movimento. Um movimento popular sem similares na história do país. 

Aos bandidos e vândalos a força e o rigor da lei.

Aos partidos e sindicatos a mensagem de que têm que mudar para se aproximar de quem deveriam representar.

Aos governantes e demais políticos … Bem , o que dizer a maioria deles? 
Por considerarem legítimas suas ações em benefício próprio, por acharem que basta pão e circo para agradar a população, por acharem que é legítimo limitar a justiça e oprimir a imprensa, por acharem que os fins justificam os meios, por viverem uma rotina totalmente descolada da nossa e por tantas outras coisas impróprias, os políticos profissionais talvez nem entendam exatamente porque tanto barulho.   

Foto obtida em http://www.blogdomagno.com.br/

Que se danem as Olimpíadas

18 de janeiro de 2013

Que se danem as Olimpíadas e a Copa do Mundo e junto com eles a FIFA, a CBF, o COB e os políticos de turno. E que se danem os turistas que vêm para estes eventos. 

Chega de ler e ouvir que o Rio não está preparado para a Copa e para as Olimpíadas. Que o aeroporto do Galeão (recuso-me a chamar aquela porcaria com o nome de um dos maiores compositores que a humanidade já conheceu) não vai aguentar, que a segurança é muito ruim, que o trânsito é caótico, que a infraestrutura não suporta tantos turistas e que vai ficar pior nestes eventos.  Pois que se danem os visitantes.  

O problema do Rio de Janeiro é não estar preparado para nós que moramos aqui.  Para nós que precisamos ir para o trabalho todos os dias.  Que saímos e chegamos em casa pelas estradas e aeroportos da nossa cidade. O Rio de Janeiro deveria estar sempre bem, independente de qualquer mega evento.  
Lembram do legado que nos deixou o Pan de 2007?  Pois é, nada.

Partida da raia de remo na Lagoa. Feito para o Pan, hoje destroços boiando.

Partida da raia de remo na Lagoa. Feito para o Pan, hoje destroços boiando.

Hospital São Francisco de Assis...vergonha

Hospital São Francisco de Assis…vergonha

Quero um Rio de Janeiro formidável para nós que vivemos aqui. 

Quero hospitais públicos que funcionem e escolas decentes para nossas crianças.  Paguemos melhor a médicos e professores e menos para políticos e seus assessores nomeados à vontade.  Quero aeroportos minimamente bem administrados.  Não adianta gastar fortunas em obras. Se continuarem administrados assim serão sempre a imagem do caos. 

Caos no Galeão

Caos no Galeão

Quero obras de infraestrutura para todos e não somente para a Barra da Tijuca.  Botafogo é Rio de Janeiro há mais de 300 anos e não vai levar nada.  Vai continuar intransitável antes, durante e após as Olimpíadas. Enquanto a Barra de apenas 40 anos e grandes interesses está recebendo de tudo.  Não se assustem se vier a ser um município independente do Rio após as Olimpíadas.

O que não precisamos são prédios de 50 andares para “viabilizar” projetos de infraestrutura porque eles inviabilizam a cidade. O que não precisamos são obras mal acabadas, Porto Maravilha que tem que ser feito 3 vezes porque o Paes quis inaugurar com a Dilma, teto de túnel que desaba mal comece a operar e elevado quase caindo por falta de manutenção.  Aliás, como é que vão resolver isto “para as Olimpíadas”?

Quero polícia decente nas ruas, nenhum morador em área de risco, drenagem pra não inundar tudo assim que caem uns pinguinhos (em 80% dos casos basta desentupir os bueiros da rede pluvial), transporte decente pra todo mundo e cadeia para quem merece. 

Por falar em cadeia, um recado meio atrasado para aquele Ministro:
As cadeias brasileiras são do mesmo padrão das escolas e dos hospitais.  Se o senhor prefere morrer a ir pra cadeia, então a escolha é sua.  Quem precisa do hospital quer viver. Consertemos primeiro as escolas e haverá menos bandidos nas ruas. Assim vai sobrar espaço para os seus amigos de Brasília ficarem bem acomodados ou, se preferirem, morrerem a vontade.  

Com governos decentes, sem “Deltas”  e sem “Trump Towers”, viveremos bem e poderemos receber turistas o ano inteiro e todos os anos, como é a vocação desta tão mal cuidada Cidade Maravilhosa.  Aí então, que venham os mega eventos.

Igreja da Penha

Igreja da Penha

Fotos: Partida do Remo na Lagoa (outubro 2012), Caos no Galeão (maio 2012) e Igreja da Penha (dezemro 2010) by Cariocadorio; Hospital Sáo Francisco de Assis (março 2011) do site Museologando.

José Dirceu; herói ou vilão do mensalão?

28 de outubro de 2012

A defesa de José Dirceu alega que deve ser dado crédito à vida pública pregressa deste senhor para efeito de avaliação da sua pena.
Diz o memorial da defesa:

“A análise dos fatos relevantes da vida de José Dirceu se inicia na década de sessenta, quando era um dos líderes do movimento estudantil na luta contra um regime político violentíssimo, que desrespeitava inúmeras garantias individuais e fazia uso da tortura. Em 1968 foi preso ao participar de um congresso estudantil, permanecendo encarcerado por quase um ano, quando então foi banido do país”. 

Ora, José Dirceu e os demais não foram julgados pelo que fizeram no passado mas sim por um repugnante crime que buscava acabar com a democracia brasileira. Desta vez a violência das armas partindo dos quartéis foi substuída pela violência moral da corrupção que encontrou no congresso nacional o ambiente propício para prosperar. 

Estudantes dos anos 70 viam com simpatia a luta que alguns destes réus travavam contra a ditadura.  Por isso, incomoda também a decepção com os que pensávamos  seriam uma alternativa democrática ao regime militar.  

O STF em dia de julgamento de mensalão

O STF em dia de julgamento de mensalão

As evidências e a conclusão do STF apontam para uma possível falta de nobreza de  alguns dos que diziam lutar pela democracia contra a ditadura militar.  A julgar pela intenção retratada na  jornada do mensalão, aquela pode  ser entendida como uma luta para substituir a ditadura militar  por outra, a favor dos seus interesses e convicções pessoais.  Esta possibilidade ajuda a desqualificar a  linha de defesa apresentada. Se naquela época tínhamos uma ditadura a combater, qual a sustentação para a tentativa de golpe na realidade atual?

Não podemos esperar que políticos profissionais se pautem na ética para julgar situações relevantes.  Interesses pessoais, disfarçados ou não de convicção ideológica, são predominantes em quase todos os casos.  Apesar de tudo a esperança ainda fica na democracia e no equilíbrio dos poderes, cujo aperfeiçoamento pode demorar gerações, mas ainda assim é a única chance de fazer do Brasil um grande país.

Tentativas de interromper este processo com golpes, fraldes e corrupção têm que ser vigorosamente combatidas pela sociedade.

Fontes: site Globo.com e Manchete.com