A ADEG informa: Sai Evaristo de Macedo, entra Telê Santana. Repetia-se o técnico de 82. Tentaram repetir os craques de 82 mas estes, já um pouco passados, dissolviam-se em dores e lesões.
“Será que dá pro Zico?”. Acabou dando.
Pessoal bichado a parte, estava a delegação prontinha com malas e bagagens para seguir para o México, de novo. Mas não mais que de repente:
“Perá aí Renato, você não vai. Indicisplina não se tolera neste time”, e o Telê cortou o Renato Gaúcho na hora H.
“Se o Renato não vai então eu também não vou”, decidiu Leandro na hora do embarque. Estranha solidariedade. Melhor não tentar entender.
Difícil de entender também a escolha do substituto do Leandro. Que idéia do Telê levar o Josimar. Desde quando esse cara joga bola para estar na seleção. Mas lá foi ele.
Começou a Copa: Michel fez gol pra Espanha mas o juiz não gostou. Sócrates tava impedido mas valeu. Resultado: Brasil 1 x 0.
E vamos passando: Argélia, Irlanda do Norte, 4 x 0 na Polônia e, quem era “o cara”???? Ninguém menos que ele, Josimar. Quem diria, heim?
Lá vem a França com Platini e sua turma. 1 x 1, tá difícil.
Pênalti pro Brasil:
“…Não, o Zico não! O cara entrou agora, tá frio” … Perdeu.
Fim de jogo, disputa de pênaltis:
“… Assim não, Sócrates! Toma distância, Sócrates”… Não tomou. Perdeu.
Fim de Copa pro Brasil.
A Argentina de Maradona com um gol de placa e outro com “la mano de Dios” venceu a Inglaterra e a pouco mais que esforçada Alemanha de Rummenigge para ganhar a Copa pela segunda vez.
A Colômbia faria a Copa mas desistiu no meio do caminho. O México, mesmo se recuperando de um terrível terremoto, a substituiu e recebeu a todos com a alegria de sempre.
Foi, sem dúvida alguma, a Copa de Diego Armando Maradona.
Fotos obtidas na Intrernet.