Por mim não teríamos um segundo gato, ou uma segunda gata. Mas a Tai acabou ficando. Expliquei isso quando falei da Tigue, em “Um dia um gato”.
No início a pequena era desconfiadíssima, mal dava pra chegar perto. E hoje não é muito diferente. Depois cresceu e começou a entrar no cio, outro problema. Para seguir o ritmo da vida, teve filhotes.
Macho de qualquer raça é bobo mas persistente. O que veio cruzar com ela tomou muita lanhada mas não desistiu. Certo dia pegou ela de jeito e o resultado foram cinco filhotes parecidos com ele.
A Tai tratou bem dos filhotes mas logo que se livrou deles ficou abusada. Olhar pela janela ou através da grade da varanda tudo bem. Agora, andar pelo lado de fora da grade, deitar por lá e ficar corujando passarinho já era um pouco demais.
Eu, que já tomo remédio pra pressão alta, decidi que tinha que me livrar do problema. O máximo que consegui foi que concordassem em colocar uma tela junto à grade. Felizmente ela ainda não se interessou em escalar a tela e passar por cima da grade.
Fotos by Cariocadorio: Outubro de 2010 e Maio de 2011