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Copa da Alemanha, 1974

2 de junho de 2014

A  primeira copa ao vivo e a cores não trás boas lembranças.  Fazia frio no Rio de Janeiro e eu enrolado na faculdade. Não havia meios de aprender Cálculo III.  A matéria já era difícil e o professor não ajudava.  O grande time de 70, envelhecido e mal renovado, também não.  O astro Rivelino parecia um possesso e a esperança PC Caju estava mais preocupado com o Olimpique de Marseille.

Tinha que estudar muito e, com a bola rolando na Alemanha, quem conseguia se concentrar?  Era derivada pra todo lado, um jogo atrás do outro, integral de linha, de superfície, de volume de jogo pífio e toda a turma em prova final.  Eu até que vinha bem, jogando na retranca do Zagalo. Precisávamos de 3, o Brasil contra o Zaire e eu na final. Foi o que deu; pra mim na prova e pro Brasil, com um gol do Valdomiro no finzinho.  Eu passava de semestre e o Brasil pra fase seguinte. Ambos raspando…

Ganhamos da Argentina, o que é sempre bom, mas a Holanda nos deu um passeio memorável.  O “Carrossel Holandês” talvez tenha sido a maior novidade de todos os tempos em copas do mundo.  Ninguém jogou parecido com aquele time nem antes nem depois.  Ainda amargaríamos mais uma derrota, agora para o bom time da Polônia. Quarto lugar.  Triste.

A Laranja Mecânica de 1974

A Holanda de Cruiffy e Neskens assombrou o mundo mas o título ficou com a Alemanha do grande Beckenbauer. No pódio só países daquela região da Europa.

Começava um período sombrio na história do futebol brasileiro.  Só nos restava torcer pelo segundo título mundial do Emerson Fittipaldi e para que Cálculo IV não fosse tão difícil. Assim foi.  E 1974 trouxe alegrias no final.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos:  fotos obtidas da internet.

Copa de 74, Alemanha

13 de maio de 2010

A  primeira copa ao vivo e a cores não nos trás boas lembranças.  Fazia frio no Rio de Janeiro e eu não via  meios de aprender Cálculo III.  A matéria já era difícil e o professor não ajudava.  Aquele time meio envelhecido de 70 e mal renovado também não.  Rivelino que era o astro parecia um possesso e o PC Caju estava mais preocupado em ir para o Olimpique de Marseille.

Tinha que estudar muito e, com a bola rolando na Alemanha, quem conseguia se concentrar?  Era uma partida atrás da outra, derivada pra todo lado, integral de linha, de superfície, de volume de jogo pífio e toda a turma em prova final.  Eu até que vinha bem, jogando na retranca do Zagalo, me safei nos testes que deram uma ajudinha.   Precisávamos de 3 e foi o que deu,  pra mim e pro Brasil com um golzinho do Valdomiro já no fim do jogo contra o Zaire.  Eu passava de semestre e o Brasil pra fase seguinte.

É sempre bom ganhar da Argentina mas a Holanda nos deu um passeio memorável.  O “Carrossel Holandês” talvez tenha sido a maior novidade de todos os tempos em copas do mundo.  Ninguém jogou parecido com aquele time nem antes nem depois.  Nós ainda amargaríamos mais uma derrota, agora para o bom time da Polônia, pra ficar em 4º lugar.  Triste.

A Laranja Mecânica de 1974

A Holanda de Cruiffy e Neskens assombrou o mundo mas o título ficou com a Alemanha, firme e persistente como sempre, sob o  comando do grande Beckenbauer. No pódio só países daquela região da Europa.

Começava um período sombrio na história do futebol brasileiro.  Só nos restava torcer pelo segundo título mundial do Emerson Fittipaldi e para que Cálculo IV não fosse tão difícil.
Felizmente, assim foi.  E 1974 até que deu algumas alegrias.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos:  fotos obtidas da internet.