Posts Tagged ‘Taça Jules Rimet’

Copa do México, 1970

1 de junho de 2014

Ao contrário de 1966 o Brasil teria uma equipe definida bem antes da copa.  “Só feras“, garantiu o treinador.  E as feras do Saldanha foram o início de uma campanha vitoriosa.
O 1 x 0 sobre o Paraguai no Maracanã lotado em 1969 carimbou o passaporte brasileiro para o México.

O caminho da seleção até o México estaria repleto de polêmicas. Nesta época o Brasil aprendeu o que é descolamento de retina, que Pelé estava velho que Garrastazu convocava jogador e que, como já sabíamos, celacanto provoca maremoto.

Enquanto a seleção treinava no campo do Fluminense, a garotada de Laranjeiras corria atrás dos autógrafos. Alguns ficaram registrados nesta tabela, inclusive o de um tal de Edson.

Autógrafos de 70

O fato é que chegamos ao México com Zagalo no comando e cheios de desconfiança daquela que depois provaria ser a melhor seleção de todos os tempos. Só se falava no futebol força europeu. Os brasileiros não estariam preparados para vencer aqueles que tinham saúde de vaca premiada.  Na primeira fase teríamos que enfrentar  3 europeus, inclusive a Inglaterra, campeã do mundo. Era realmente um grupo difícil.

Pela primeira vez o Brasil se deslumbrava com uma transmissão de copa do mundo ao vivo na televisão. E assistimos o tcheco Petras fazer o primeiro gol sobre nós.  Ao vivo pudemos ver os gols que o Pelé não fez: o chute do meio de campo que passou raspando e o drible sem tocar na bola sobre Masurkievsky, goleiro do Uruguai.  Vimos a trama, inciada por Tostão caído no chão,  que resultou no 1 x 0 sobre a Inglaterra e a classificacão para as oitavas-de-final. Vimos um show inequecível da arte de jogar futebol.

Tabela da Copa do México

Na seqüência foram dois sul-americanos.  Peru e Uruguai.  Vinte anos depois o Uruguai.  Foi um jogo tenso pelo seu histórico embora a superioridade brasileira fosse flagrante. A coisa teria ficado complicada se Clodoaldo não empatasse no finzinho do primeiro tempo. É engraçado que nem mesmo a vitória sobre o Uruguai serviu como revanche para a tragédia de 50.  Na outra semi-final, alemães e italianos se degladiaram até a exaustão com vitória dramática para os italianos na prorrogação. Azar deles.

A final decidiria a sorte da Copa Jules Rimet. Ambos com duas copas conquistadas, Brasil ou Itália levaria a taça definitivamente para casa.  A final assistida por “90 milhões de brasileiros” teve lances emocionantes e foi ponteada por gols belíssimos, como o último do saudoso Carlos Alberto fulminando o arco italiano depois de o ataque inteiro tocar bola.   Os mexicanos, que trataram o Brasil como nenhum outro povo faria, pareciam tão felizes como nós.


O Brasil, incontestavelmente o melhor no México,  levou a taça Jules Rimet  que deveríamos orgulhosamente guardar para sempre. Infelizmente alguém a derreteu e ficou com o ouro.  Hoje o que temos é uma réplica.

Médice com a Taça

A ditadura militar soube tirar proveito desta conquista.

A propaganda ufanista e o caminhão de dinheiro que inundou o país sustentavam o milagre brasileiro. As décadas seguintes foram de inflação galopante, dívidas estratosféricas, estagnação econômica, uma crise social e moral sem tamanho e um jejum de 24 anos sem copas do mundo.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos: tabela da copa, arquivo Cariocadorio; fotos obtidas da internet.

Copa do Chile, 1962

22 de maio de 2014

A copa de 1962 nos lavou de vez a alma. 
Em 1959, um ano após conquista da Jules Rimet na Suécia, o Brasil seria campeão mundial de basquete no mesmo Chile que nos veria levar a Taça pela segunda vez . 
Maria Ester Bueno conquistava um título após o outro, incluindo vários em Wimbledon.  

Estávamos nos livrando por completo do complexo de cachorro vira-latas.    

Brasília era o símbolo de um novo país, capaz de criar cidades no meio do nada. A Bossa-Nova conquisava o mundo e a indústria brasileira estava em crescente desenvolvimento.   O Brasil já podia fabricar os seus próprios carros e, pasmem, mamadeiras para alimentar seus futuros jogadores de futebol, artistas e políticos. Estes, porém, sempre preferiram mamar em tetas mais nutritivas.      

A Mamadeira e a Taça

A prova está aí, nesta tabela patrocinada pelas mamadeiras EVEN, feitas em vidro siliconisado (seja lá o que isso for) e oferecida pela Farmácia Brasil, situada na Rua Dona Romana no Lins de Vasconcelos . 

Nossa tabela cor de rosa tem uma história.  Antes do início do torneio, minha mãe preencheu a lápis o lugar de “campeão do mundo” : Brasil … e deu certo. 

Na luta européia os países do Leste levaram a melhor:  4 seleções da cortina de ferro chegaram às oitavas-de-final. Duas passaram às finais onde acabaram se dando mal contra os sul-americanos.  O Chile fez bonito em casa, chegando em terceiro.  

Tabela da Copa de 62 – Clique para ampliar

Garrincha no Chile

Sem Pelé, que se machucou no primeiro ou segundo jogo, restou ao Brasil contar com a maestria de Garrincha. O “Anjo das Pernas Tortas” foi o dono da Copa de 62. Bateu faltas com precisão, driblou como nunca e fez até gol de cabeça, coisa que os russos juravam que ele não sabia fazer. Nilton Santos foi fundamental ao malandramente evitar um penalti contra a Espanha.  Zito comandou o meio de campo para que Vavá fosse nosso artilheiro.

Mas nossa lua-de-mel com a história teria vida curta.  Se nos esportes era tempo de festas, na política o país já sentia os efeitos de um mundo dividido. Veio o golpe militar de 64 e, em 1966, uma copa inglesa pra brasileiro esquecer. 

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos: Tabela da copa, arquivo Cariocadorio; as demais, fotos obtidas da internet.

Copa da Suécia, 1958

16 de maio de 2014

Aos 3 anos de idade, eu não estava nem aí pra copa do mundo. Mas para os brasileiros que sofreram a final de 50 no Maracanã,  estava mais do que na hora de vencer uma Copa do Mundo.

Tabela da Copa de 58 – Capa

Anos mais tarde, fiquei vidrado ao encontrar esta tabela da Copa da Suécia, guardada pelo meu irmão. A tabela foi distribuída pela Contigráfica, uma tradicional papelaria de Laranjeiras.  Jogo após jogo, minha mãe foi preenchendo o  resultado dos jogos e anotando as seleções das quartas-de-final, da semi e da final.

Tabela da Copa de 58 - Resultados

Tabela da Copa da Suécia. Clique para ampliar.

A copa da Suécia é a primeira da qual se tem grandes e felizes lembranças. Os dribles de Garrincha, o chapéu do Pelé dentro da área e o choro do rei ao final são algumas destas imagens inesquecíveis.  O gesto do capitão  Bellini levantando a taça tornou-se um ícone dos campeões das copas e inspirou a estátua em frente ao Maracanã (clique aqui para ver).

O choro do rei

A guerra fria ia de vento em popa.  Duas nações da cortina de ferro, Rússia e Iugoslávia, chegaram até às oitavas-de-final mas ficaram por ali mesmo.   Desde pequenos nos acostumamos a ver a Iugoslávia, que já não existe,  como uma referência em esportes.  Nas copas mais recentes pouco apareceram os países do leste europeu. As coisas mudaram muito nestes últimos sessenta anos.

O caminho brasileiro até o título não foi tão fácil como fazem parecer os 5 x 2 contra França e Suécia.  O Brasil sofreu com a Inglaterra e teve que lutar muito para superar  a seleção dos empates, País de Gales, com um sofrido 1 x 0. Estes caras nunca mais apareceram nas copas.

A vitoriosa geração de 58 vai se despedindo de nós. A cada Copa temos menos deles para homenagear em vida.
Até a Contigráfica se foi … Pouco após a copa da África do Sul ainda continuava no mesmo lugar, fornecendo material escolar a gerações de estudantes de Laranjeiras, particularmente os do Liceu Franco-Brasileiro, como o meu irmão naquela  época e eu, anos mais tarde.  Mas seu tempo também passou. Clique aqui para ver sua história.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos: tabela da copa, arquivo Cariocadorio; Bandeira da Suécia e O Choro do Rei, fotos obtidas da internet.

Copa de 70, México

9 de maio de 2010

Ao contrário de 1966 o Brasil teria uma equipe definida bem antes da copa.  “Só feras“, garantiu o treinador.  E as feras do Saldanha foram o início de uma campanha vitoriosa.  
O 1 x 0 sobre o Paraguai no Maracanã lotado em 1969 carimbou o passaporte brasileiro para o México.  

O caminho da seleção até o México estaria repleto de polêmicas. Nesta época o Brasil aprendeu o que é descolamento de retina, que Pelé estava velho e que, segundo alguns, Garrastazu convocava jogador.  Enquanto a seleção treinava no campo do Fluminense, a garotada de Laranjeiras corria atrás dos autógrafos. Alguns ficaram registrados nesta tabela, inclusive o de um tal de Edson.

Autógrafos de 70

O fato é que chegamos ao México com Zagalo no comando e cheios de desconfiança daquela que depois provaria ser a melhor seleção de todos os tempos. Só se falava no futebol força europeu. Os brasileiros não estariam preparados para vencer aqueles que tinham saúde de vaca premiada.  Na primeira fase teríamos que enfrentar  3 europeus, inclusive a Inglaterra, campeã do mundo. Era realmente um grupo difícil.

Pela primeira vez o Brasil se deslumbrava com uma transmissão de copa do mundo ao vivo na televisão. E assistimos o tcheco Petras fazer o primeiro gol sobre nós.  Ao vivo pudemos ver os gols que o Pelé não fez: o chute do meio de campo que passou raspando e o drible sem tocar na bola sobre Masurlievsky, goleiro do Uruguai.  Vimos a trama, inciada por Tostão caído no chão,  que resultou no 1 x 0 sobre a Inglaterra e a classificacão para as oitavas-de-final. Vimos um show inequecível da arte de jogar futebol.

Tabela da Copa do México

Na seqüência foram dois sul-americanos.  Peru e Uruguai.  Vinte anos depois o Uruguai.  Foi um jogo tenso pelo seu histórico embora a superioridade brasileira fosse flagrante. A coisa teria ficado complicada se Clodoaldo não empatasse no finzinho do primeiro tempo. É engraçado que nem mesmo a vitória sobre o Uruguai serviu como revanche para a tragédia de 50.  Na outra semi-final, alemães e italianos se degladiaram até a exaustão com vitória dramática para os italianos na prorrogação. Azar deles.

A final decidiria a sorte da Copa Jules Rimet. Ambos com duas copas conquistadas, Brasil ou Itália levaria a taça definitivamente para casa.  A final assistida por “90 milhões de brasileiros” teve lances emocionantes e foi ponteada por gols belíssimos.  No último gol da copa a bola passa por todo o ataque brasileiro para que Pelé a entregue de bandeja para Carlos Alberto fulminar o arco italiano.   Os mexicanos, que trataram o Brasil como nenhum outro povo faria, pareciam tão felizes como nós.   


O Brasil, incontestavelmente o melhor no México,  levou a taça Jules Rimet  que deveríamos orgulhosamente guardar para sempre. Infelizmente alguém por aqui a derreteu e ficou com o ouro.  Hoje o que temos é uma réplica.       

Médice com a Taça

A ditadura militar soube tirar proveito desta conquista.  A propaganda ufanista e o caminhão de dinheiro que inundou o país sustentavam o milagre brasileiro. As décadas seguintes foram de inflação galopante, dívidas estratosféricas, estagnação econômica, uma crise social e moral sem tamanho e um jejum de 24 anos sem copas do mundo.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos: tabela da copa, arquivo Cariocadorio; fotos obtidas da internet.

Copa de 66, Inglaterra

2 de maio de 2010


Lembro-me vagamente de uma copa do mundo de futebol que aconteceu em 1966. Foi  naquela estranha ilha grande do continente europeu, terra de certos autores teatrais e grupos musicais que chegaram a fazer sucesso internacional. Foi lá também que inventaram o futebol que conhecemos no formato atual.

Recentemente, na mesma Inglaterra,  inventaram como ganhar muito dinheiro com o esporte.  Jogar bola mesmo nunca foi o forte dos caras.  Mas desta vez…

Bastaram duas copas (58 e 62) para que ficássemos mascarados.  Isso é coisa que Papai do Céu não perdoa.  Os dirigentes quiseram agradar todo mundo ou pensaram que podiam disputar a Copa com Brasil A e Brasil B e convocaram 40 e tantos jogadores.  Até jogador errado foi chamado.  Treinaram o Servílio durante meses ao lado do Pelé e nas vésperas da copa cortaram-no do grupo que ia para a Inglaterra. Os disparates não pararam por aí.  Além disso, tinha uma turma que já estava ficando um pouco velha. Alguns jogadores estavam mais preocupados em bater recorde de participações, arrumar o meião, procurar travesti… Pera aí!…  Isso já foi em outra copa.

Deu no que deu.  Perdemos para a Hungria e Portugal e fomos eliminados sem que o time pudesse ser definido.  As imagens da partida contra Portugal mostram Pelé sendo cassado em campo.  Não foi um caso isolado.  A FIFA européia estava cansada das vitórias sul-americanas e decidiu que esta copa não sairia da Europa.  Argentinos e uruguaios também apanharam um bocado antes de serem eliminados. 

A teoria da conspiração pode ser ou não verdade mas, conhecendo a politicagem dentro da FIFA, não é de se estranhar.  
Finda a festa, Inglaterra campeã. 
A Alemanha mais uma vez apareceu na final e Portugal, do grande Eusébio, fez bonito em terceiro. A CCCP, representando a cortina de ferro, completou o domínio europeu de 1966.  

O futebol força parecia se impor no cenário mundial.  Mas eles não perdiam por esperar.

A história das copas por Cariocadorio:
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Fotos: Logo da Copa de 66 e Bob Moore com a Jules Rumet (da Internet)

Copa de 62, Chile

22 de abril de 2010

A copa de 1962 nos lavou de vez a alma.  Após a vitória na Suécia em 58, o Brasil foi campeão mundial de basquete no mesmo Chile que nos veria levar a Taça Jules Rimet pela segunda vez consecutiva. 

Estávamos nos livrando por completo do complexo de cachorro vira-latas.    

Brasília era o símbolo de um novo país, capaz de criar cidades no meio do nada e uma indústria em crescente desenvolvimento.  País da bossa-nova, o Brasil já podia fabricar os seus próprios carros e, pasmem, mamadeiras para alimentar seus futuros jogadores de futebol, artistas e políticos. Se bem que estes últimos prefiram mamar em outras tetas.    

A prova deste momento está aí, nesta tabela patrocinada pelas mamadeiras EVEN, feitas em vidro siliconisado (seja lá o que isso for) e oferecida pela Farmácia Brasil, situada na Rua Dona Romana no Lins de Vasconcelos . Se isso tudo teria a devida continuidade depois é outra história…   

Antes do início do torneio, minha mãe preencheu a lápis o lugar de “campeão do mundo” : Brasil … e deu certo.  Na luta européia os países do Leste levaram a melhor:  4 seleções da cortina de ferro chegaram às oitavas-de-final e duas passaram às finais onde acabaram se dando mal contra os sul-americanos.  O Chile fez bonito em casa, chegando em terceiro.  

Tabela da Copa de 62 - Clique para ampliar

Garrincha no Chile

Sem Pelé, que se machucou no primeiro ou segundo jogo, restou ao Brasil contar com a maestria de Garrincha para desequilibrar a nosso favor. Garrincha foi o dono da Copa de 62. Driblou como nunca e fez até gol de cabeça, coisa que os russos haviam jurado que era coisa que ele não sabia fazer. Nilton Santos foi fundamental ao evitar um penalti conta a Espanha e Zito comandou o meio de campo para que Vavá fosse nosso artilheiro.

A vida pode seguir  tranquila até 1966, quando inexplicavelmente não houve a copa marcada para a a Inglaterra.  Só  nos restou aguardar até a edição seguinte, no México.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos: tabela da copa, arquivo Cariocadorio; fotos obtidas da internet.

Copa de 58, Suécia

19 de abril de 2010

É claro que, aos 3 anos de idade, eu não estava nem aí pra copa do mundo. Mas o resto da família sabia muito bem da importância do evento. Para os meus pais, que assistiram a final de 50 no Maracanã,  estava mais do que na hora de vencer uma Copa do Mundo. Só fui saber da copa da Suécia muitos anos mais tarde, na época da copa seguinte, quando meu interesse pelo esporte já começava a se aguçar.  

Fiquei vidrado ao ver esta tabela da Copa da Suécia guardada pelo meu irmão, louco por futebol já naquela época.  A tabela foi distribuída pela Contigráfica, uma tradicional papelaria de Laranjeiras.  Jogo após jogo, minha mãe foi preenchedo o  resultado dos jogos e anotando as seleções das quartas-de-final, da semi e da final.  Hoje chamam isto de “play-offs”, coisa mais sem graça que nada tem a ver com o futebol.    

Tabela da Copa da Suécia. Clique para ampliar.

A copa da Suécia é a pimeira da qual se tem grandes lembranças. Os dribles de Garrincha, o chapéu do Pelé dentro da área, o choro do rei ao final e a imagem de Beline levantando a taça são apenas algumas destas imagens inesquecíveis.  

O choro do rei

O caminho brasileiro até o título não foi tão fácil como fazem parecer os 5 x 2 contra França e Suécia.  O Brasil venceu com dificuldade a Inglaterra e teve que lutar muito para superar  a seleção dos empates, País de Gales, com um sofrido 1 x 0. Nunca mais estes caras apareceram.   

A guerra fria ia de vento em popa.  Duas nações da cortina de ferro, Rússia e Iugoslávia, chegaram até às oitavas-de-final mas não foram bem.   Desde pequenos nos acostumamos a ver a Iugoslávia, país que já não existe,  como uma referência em esportes.  Nas copas mais recentes pouco apareceram os países do leste europeu. As coisas mudaram muito nestes cinquenta e poucos anos.    Bem, na verdade nem tudo.

A Contigráfica continua no mesmo lugar, fornecendo material escolar a gerações de estudantes de Laranjeiras, particularmente os do Liceu Franco-Brasileiro, como o meu irmão naquela  época e eu, anos mais tarde.

A história das copas por Cariocadorio:
https://cariocadorio.wordpress.com/category/copas-do-mundo/

Fotos: tabela da copa, arquivo Cariocadorio; fotos obtidas da internet.