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Tributo a Poliana Okimoto

27 de julho de 2013

Criticada pela atuação em Londres, Poliana Okimoto emergiu como a maior atleta brasileira da atualidade neste mundial de esportes aquáticos. Ouro nos 10.000m, prata nos 5.000m e bronze no revezamento, Poliana conquistou medalha em todas as provas que disputou no mar de Barcelona.

Poliana e suas medalhas

Poliana e suas medalhas

Poliana, Ana Marcela (prata e bronze), Samuel e Alan (bronze com Poliana no revezamento) colecionaram um total de 5 medalhas além de outras colocações entre os dez primeiros. Foi o melhor desempenho entre todos os países neste mundial.

A maratona aquática não é só uma prova de resistência e velocidade.  Diferente das piscinas onda cada um tem sua raia privativa, a prova em águas abertas exige uma luta constante pela posição.  Pequena e sem a acentuada musculatura que define o corpo dos nadadores, Poliana não é o estereótipo de uma fortaleza nadadora.  Não sei como se vira naquela barafunda de braços e pernas em que se transforma o momento de contornar uma boia, coisa que acontece várias vezes na prova.  Apesar daquele marzão imenso todos querem fazer a curva pelo trajeto mais curto. 

O conjunto de resultados demonstra o bom trabalho que está sendo feito nesta modalidade. Além disso, o abraço das meninas após as provas que disputaram braçada a braçada demonstra a harmonia da equipe.  

Que tenhamos mais oportunidades de ver a singular beleza e as declarações emocionadas desta pequena e formidável Poliana dos mares brasileiros. E junto com ela estes nomes que fizeram o Brasil se sagrar campeão mundial de maratonas aquáticas. 

Foto de Satiro Sodre obtida no site ahebrasil.

A chegada do Papa Francisco

21 de julho de 2013

1a comunhao Abel
Uma das mais importantes missões do Papa Francisco em sua visita ao país é trazer a religião católica de volta aos lares brasileiros. Durante muito tempo a religião católica reinou absoluta por aqui, transformando o Brasil dos anos 70 no maior país católico do mundo, como gostava de bradar o ufanismo nacional da época. Protestantes, judeus, espíritas e religiões africanas dividiam o restante da população. 

Não sei qual era o percentual de católicos no Brasil quando meu avô Abel fez a primeira comunhão na igreja do Brás em São Paulo, como mostra este documento de 23 de dezembro de 1900.

Entre 94 e 2013 este percentual caiu de 75 para 57% da população segundo pesquisas recentes. Longe de mim querer explicar as razões do abandono que vivem hoje as igrejas católicas enquanto se multiplicam as seitas ditas evangélicas lotando seus tempos. Mas uma coisa está muito clara. A igreja deixou de ir onde o povo está, abrindo caminho para aqueles que perceberam o espaço para pregar a palavra de Deus.  Há muitos aproveitadores neste meio mas também tem gente séria.  Mesmo porque a igreja católica de santa tem muito pouco.

Felizmente, a fé em Deus está muito acima das igrejas dos homens. A fé que nos faz respeitar e cuidar do próximo e ajuda a criar um mundo melhor para todos.  

Que o Papa Francisco traga bom senso ao Vaticano e ao Brasil,  e muito amor ao coração dos homens, independente de suas crenças religiosas.