Não dá pra entender o objetivo do governador Sergio Cabral. Por que será que ele quer acabar com os postos de gasolina da Av. Atlântica, da Lagoa etc.?
Convenientemente localizados, estes postos fazem parte de uma ampliação bem planejada das vias públicas, não atrapalham o trânsito, se harmonizam perfeitamente com a arquitetura urbana e estão aí há mais de 40 anos prestando bons serviços à população.
As conseqüências imediatas são o aumento do preço dos combustíveis e filas, muitas filas de carros pelas ruas esperando para serem atendidos. Mais engarrafamentos. Aliás, os postos de rua estão fadados a desaparecer diante da ocupação dos espaços com edifícios. Não vai sobrar posto algum para abastecer no Rio de Janeiro.
O Governador parece estar na utopia de um Rio de Janeiro maravilhoso onde a infra-estrutura seja desenvolvida a tal ponto que não haja necessidade de veículos particulares. Mas a situação hoje muito diferente. Não passa um dia sem problemas sérios com pelo menos algum sistema de transporte: Supervia, Barcas e Metrô do Rio são caóticos. Mas estes ainda ganham subsídios.
Com tantas oportunidades claras e inequívocas para melhorar a vida do cidadão, as atuais administrações parecem mais interessadas em desfazer (Maracanã, Perimetral…) do que fazer algo pela cidade. Infelizmente não há como não pensar que existem interesses que nada têm a haver com os da população do Rio de Janeiro. Triste.
Foto by Cariocadorio: Posto na Av. Atlântica (maio;2010)